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Câmara inicia ações para instalação de energia solar fotovoltaica

Prazo para entrega de propostas expira no final desse mês, conforme edital
Câmara inicia ações para instalação de energia solar fotovoltaica

Basta receber a conta de luz mensal para instantaneamente levar um susto e perceber que há aumento na tarifa cobrada, assim tem sido a vida dos brasileiros. Sim, a energia está muito cara, e a falta de chuvas se apresenta como uma das principais causas pra isso, pois segundo o Ministério de Minas e Energia, o Brasil tem 70% de sua energia baseada nos mananciais de água.

 

Diante disso, é dever do poder público antecipar-se às consequências que esse triste cenário de desabastecimento pode causar, e buscar novas soluções de exploração de energia. Neste sentido, o presidente da Câmara Municipal, Alessandro Maraca (MDB) tem realizado esforços para a implantação da energia solar fotovoltaica no Legislativo de Ribeirão Preto.

“A instalação de energia solar fotovoltaica na Casa de Leis é um compromisso do nosso mandato com a sustentabilidade, um alinhamento sem volta do Poder Legislativo com a modernidade e, sobretudo, respeitando o dinheiro público, que proporcionará uma economia que pode chegar a R$ 49 milhões em 25 anos”, afirma o presidente.

Nesta opção como fonte de energia alternativa, renovável, limpa e sustentável, a energia elétrica é produzida a partir da luz solar, então quanto mais incidir radiação maior a produção de energia elétrica, o que não significa ausência de produção nos dias nublados ou chuvosos. A energia produzida pela placa fica creditada caso haja uso parcial do montante acumulado.

A Câmara Municipal de Ribeirão Preto publicou hoje (17) no portal transparência, edital de convite para contratação de empresa especializada para elaboração de projeto executivo que contemple a concepção; planejamento e supervisão técnica de implantação de energia fotovoltaica na Casa de Leis. A execução deve acontecer no prazo de 60 dias e o valor total estimado é de R$ 42.440,61.

Vale ressaltar que o prazo limite para visita técnica é dia 28 de setembro, e a apresentação da proposta será válida até o dia 29 (às 10h30). Consulta disponível pelo link: https://www.camararibeiraopreto.sp.gov.br/licitacoes/convite-precos/cv-202101-aviso.pdf

Posteriormente será publicado edital para execução do projeto.

Para Jonatas Samuel Souza, coordenador administrativo da Câmara “a implantação da energia fotovoltaica é mais um exemplo da gestão eficiente de recursos. Nesse caso, não apenas os recursos financeiros serão reduzidos a longo prazo – podendo ser aplicados em nossa cidade – mas também os recursos ambientais. É de suma importância que haja conscientização da crise hídrica que o país tem enfrentado e que cada um possa colaborar a fim de reduzir os impactos ao meio ambiente”.
 

Meio Ambiente

Existem inúmeras vantagens no sistema de energia solar fotovoltaica quando se pensa em preservação do meio ambiente, já que é livre de poluentes e não precisa de turbinas ou geradores para produção de eletricidade. Uma de suas vantagens é a capacidade de renovação e a redução das emissões de gases de efeito estufa. Sabe-se que é preciso limitar o aquecimento global gerando eletricidade a partir de fontes renováveis e considerar o conceito de economia verde que emerge como uma prioridade estratégica para muitos governos. Além de que a energia gerada em usinas hidrelétricas causa impactos ambientais, trazendo prejuízos para as represas. Por isso, há esforços para que se crie uma conscientização da importância do uso dessa tecnologia, e a Câmara Municipal de Ribeirão Preto deseja ser uma das pioneiras do estado de São Paulo a utilizá-la.

“Nesse momento, a Câmara está na etapa inicial dessa implantação, contratando estudos e profissionais técnicos qualificados para que a implantação da energia fotovoltaica ocorra da maneira mais consciente e vantajosa possível”, completou o coordenador administrativo.

Economia

Segundo estimativas, o uso da atividade solar fotovoltaica possibilita uma economia significativa na conta de luz, além da garantia de que fatores de inflação energética não influenciarão nos valores, nem questões relacionadas a bandeiras amarelas ou vermelhas dos períodos de estiagem, que aumentam consideravelmente a conta de energia. A instalação desse tipo de energia geraria economia com eletricidade em torno de 29% ao mês no início, podendo chegar a 57%, resultando em uma economia milionária aos cofres públicos locais em 25 anos.

Texto: Marco Aurélio Tarlá (MTB 64.025/SP)

Foto Plenário Câmara: Thaisa Coroado (MTB 50170/SP)

Fotos placa solar: imagens de livre uso disponível Pexels